3.7.10

Para onde?

Aquela distancia se torna menor a cada dia, 
Aquele momento se torna maior, a cada beijo,
Que bom que posso amar, sentir o inesperado,
Quando bateram a porta, saí e olhei para todos os lados,
Então perguntei... Quem és?
- Sou o bem, posso entrar?
Como se  tudo parasse, meu coração disparou, e pensei...
O bem ?
Nossa quanto tempo hein, o que fazes aqui?
Vim te buscar, pois alguém precisa do seu bem... hã!!
O meu bem?
É cada um tem o seu bem, e somente algumas pessoas sabem, pois é necessário deixá - lo entrar para que possa senti -lo,
Nossa, me transportei para o paraíso... senti a brisa do mar, o vento, subi no monte mais alto, e então lá de cima escutei:
- Ei você, que estás a me escutar, vamos logo pois o amor está a nos esperar...
E assim saí a voar!!
Tenham um ótimo final de semana!
Ser Estranho Ser!

2 comentários:

Joaquim Maria Castanho disse...

Vigésimo Cálice

Arina, rainha dos astros e sóis
Que nos aquece e jamais esquece
Quem ama, se da tarde os atóis
Se inundam, eis que singela se oferece
E declama, como à luz de sua chama, nos tece.

E nos tem, sob protecção e tutela
Quando ao troar das trombetas liberta
O passado de seu túmulo e ao tempo acerta
Dando ao futuro o acumulo duma janela
Aberta, lente virtual que nos modela
Em alerta acenado A deus
Erguendo as mãos aos céus
Como Ela.

Dez dedos que são os nossos
Com outros dez que são os seus,
Depondo no alfabeto águas e ossos
Qual Xis a bailar ondeando véus
De gazes, de tules, de seda rosada
Estampados dédalos e labirintos
Cujas pétalas desenhadas camada
A camada, nos instruem os instintos
Nos sete sentidos da rosa desfolhada:


Olhar de pétala, lábios de veludo
Táctil cálice cuja sépala escuta
A concha do mar a degustar o escudo
No registo do Outro que tão-só executa
A empatia ao semear-nos pelo mundo.

E assim, água ardente vertida de oceano
Em oceano, sistema de líquido contínuo
Irriga-nos de sangue todo o ano
Por uma gota de momento exímio
E exíguo no equilíbrio suserano
De dois triângulos unidos pelo vértice
Da língua, enlaçadas margens do cálice
Na máxima míngua do estremecido ápice.

Comunhão do poder entre géneros
Acesos raios aquilinos do Sol universal
Onde o abraço resoluto das sementes e sócios
Gémeos nascidos da mesma luz na espiral
Em que os ócios merecidos são do labor igual
Além de mais igualmente da natureza – os números
Que põem e dispõem, ordenam o nível
Entre o lido e o por ler, o eterno e o perecível;
Entre o terreno e o espiritual, a matéria e o imortal

Unknown disse...

Muito lindo.....acho que diz tudo....Aonde vc copia estes dizeres? rsrsrs..brincadeirinha..sei que tudo sai do fundo da alma...
Quando estou triste eu sei que posso encontrar algo aqui neste blog que pode me ajudar..uma palavra uma frase algo que mexe comigo.....Obrigado!me faz bem o que vc escreve...bjs Te adoro!