1.7.10

Uma Grande Espera!

E ... com o passar dos anos vemos e sentimos diferente, não que deixamos de ser nós mesmos, pois a essência é a mesma, mas tudo se torna diferente, as experiências nos faz ver o mundo como um todo. 
A espera se torna mais longa, talvez porque temos mais pressa!
 Quem somos contra o tempo? Quem somos perante a dor? Apenas seres mágicos a espera de um sorriso, quem sabe um milagre!
Fico a imaginar o momento da partida!
Quantos anos, quanto tempo, e simplesmente ... Fuiiiiiii!
Pensando nos acontecimentos, e que somos escravos de nós mesmos, temos o suficiente para seguir...
Suficiente? Sim, embora não pareça, ficamos a espera de tudo o que não plantamos... HÃ? 
Viva e verás, rsrsrs!
Quem sou na imensidão da eternidade, ainda espero algo que não sei nem aonde está?
  Se não desembrulhar o papel de presente, não vou saber o que é!
Abram esse presente, sintam, amem, façam o melhor!
Não faça porque tens que fazer, mas faça por você !
Eu vou escrever minha história e você?
Que assim seja !



3 comentários:

Joaquim Maria Castanho disse...

Brindemos a uma espera repleta de aventura, ok?

Décimo Oitavo Cálice

Quando até a literatura é estrangeira
Na regra dos noves fora mais antiga
É condição redobrada ser a primeira
A contar de quanto trauteio a cantiga
De ficar absorto a soletrá-la pertinaz
Já que o corpo por repouso tudo aceita
Incluindo ler, que só à mente deleita,
Seja a tarde longa e calma ou fugaz
Que sempre voará se no fazer apraz.

Medido o tempo por esta clepsidra
Onde cada segundo é uma frase lida
A pingar da pipeta do entendimento
Tece enredos quem só decepa a Hidra
Lhe sega as cabeças do medo à vida
Tira à serpente gigante o tormento
E lhe dá em troca o jeito sagaz melado
De um S com asas dito voo soletrado
E no sibilo de uma língua enrolado.

A primeira letra de um nome, portanto
Só anda repetido adiante, se avança
Revestido na aliança serena do canto
Em que o compasso é passo e balança
Braço dado fazendo do par a esperança
Deste Alentejo como um lamento cantado
Na sesta amena ao ritmo arado do beijo
Que é outro tanto do canto do S no desejo.

Boca a desenrolar-se é só mandorla da fé
Num zero que a cabala indica, mas que é
O seixo do ábaco se a unidade multiplica
Por dez, por cem, por mil e até o infinito
Estica, dando ao ver o que só se acredita
Existir, sendo esse anel o aro de espírito
Suficiente à matéria como forma de lente
Prà visão num oito alcançar o ponto fito
Que nunca é visto só pelo olhar da gente.

Quem já viu longe e para lá do horizonte
Que a eternidade tem por coisa tão certa
Como uma árvore, colina, rio, ou monte
Habitado por família unida, sã e desperta?
Então, esse sabe até reconhecer a aresta
Que há no distante Sol cuja seta acerta
Raio de alerta e sobre a alma o rio apresta
Ao tempo contínuo, sem fim, sólida ponte!

Joaquim Maria Castanho disse...

Brindemos a uma espera repleta de aventura, ok?

Décimo Oitavo Cálice

Quando até a literatura é estrangeira
Na regra dos noves fora mais antiga
É condição redobrada ser a primeira
A contar de quanto trauteio a cantiga
De ficar absorto a soletrá-la pertinaz
Já que o corpo por repouso tudo aceita
Incluindo ler, que só à mente deleita,
Seja a tarde longa e calma ou fugaz
Que sempre voará se no fazer apraz.

Medido o tempo por esta clepsidra
Onde cada segundo é uma frase lida
A pingar da pipeta do entendimento
Tece enredos quem só decepa a Hidra
Lhe sega as cabeças do medo à vida
Tira à serpente gigante o tormento
E lhe dá em troca o jeito sagaz melado
De um S com asas dito voo soletrado
E no sibilo de uma língua enrolado.

A primeira letra de um nome, portanto
Só anda repetido adiante, se avança
Revestido na aliança serena do canto
Em que o compasso é passo e balança
Braço dado fazendo do par a esperança
Deste Alentejo como um lamento cantado
Na sesta amena ao ritmo arado do beijo
Que é outro tanto do canto do S no desejo.

Boca a desenrolar-se é só mandorla da fé
Num zero que a cabala indica, mas que é
O seixo do ábaco se a unidade multiplica
Por dez, por cem, por mil e até o infinito
Estica, dando ao ver o que só se acredita
Existir, sendo esse anel o aro de espírito
Suficiente à matéria como forma de lente
Prà visão num oito alcançar o ponto fito
Que nunca é visto só pelo olhar da gente.

Quem já viu longe e para lá do horizonte
Que a eternidade tem por coisa tão certa
Como uma árvore, colina, rio, ou monte
Habitado por família unida, sã e desperta?
Então, esse sabe até reconhecer a aresta
Que há no distante Sol cuja seta acerta
Raio de alerta e sobre a alma o rio apresta
Ao tempo contínuo, sem fim, sólida ponte!

Mônica - Sacerdotisa da Deusa disse...

Olá minha doce flor!
Gosto tanto das coisas que escreve! Vão de encontro com o que acredito tbm, e é tão bom encontrar os afins neste mundo tantas vezes caótico.
Gosto muito de vc tbm flor, e obrigada sempre pelo seu carinho.
Beijinhos.

Flores e Luz.